O que você faz com lâmpadas fluorescentes queimadas, pneus velhos, equipamentos eletrônicos que não funcionam e óleo de cozinha usado? Esses e outros itens requerem destinação específica, para evitar que prejudiquem a natureza.
O assunto está sendo discutido no Seminário de Sustentabilidade e Logística Reversa, realizado no anfiteatro da Universidade Paranaense (Unipar) de Paranavaí. Hoje, as discussões serão sobre as disposições e a aplicação da legislação.
A palestra terá início às 14 horas. Toda a comunidade é convidada para participar do evento, sendo que o principal objetivo é reunir empresários de Paranavaí e de outros municípios da região, para que conheçam o que a lei determina.
Na tarde de ontem, quem foi até a Unipar para prestigiar o seminário assistiu à palestra ministrada pela professora Silvia Mara: Sustentabilidade e gestão empresarial.
Antes, porém, o presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Valter Marelli, o prefeito de Amaporã e presidente do Consórcio Intermunicipal Caiuá Arenito (Cica), Mauro Lemos, e o prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, falaram da importância das discussões sobre a destinação correta dos resíduos sólidos.
Marelli destacou que Paranavaí é um exemplo a ser seguido, por causa dos trabalhos exitosos. Na avaliação dele, a gestão ambiental feita pela Administração Municipal revela comprometimento.
Lemos falou sobre o papel do Cica no apoio aos pequenos municípios do Noroeste do Paraná que carecem de equipes técnicas que possam desenvolver projetos e ações voltados para o meio ambiente.
Lorenzetti questionou: “Estamos cuidando do nosso planeta?”. Ele afirmou que não há razão para descartar o lixo de forma irregular, já que Paranavaí dispõe de coleta de resíduos orgânicos e de materiais recicláveis.
EM PARANAVAÍ - O secretário municipal de Meio Ambiente, Edson Hedler, afirmou que grande parte dos produtos incluídos na legislação recebe a destinação correta em Paranavaí. Segundo ele, a iniciativa para aplicar a logística reversa deve ser da população.
Quando a lâmpada fluorescente queimar, é preciso levá-la para a empresa onde foi comprada ou onde a nova unidade será adquirida. O mesmo vale para pneus velhos, embalagens de óleo lubrificante e agrotóxico, equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
Hedler disse que a intenção é ampliar a quantidade de produtos. “A logística reversa foi implantada bem em vários setores, mas ainda temos problemas com móveis e outros materiais volumosos, como sofás e colchões”.
A intenção, de acordo com o secretário de Meio Ambiente, é começar a dar a destinação correta a esses itens, utilizando a madeira, por exemplo, para fins energéticos. Em relação a estofados, há tratativas com uma empresa da cidade de Colombo.
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